gatuno Jean Pierre



História de Jean Pierre

Para quem leu o final feliz de Milho no menu ao lado, agora é a vez de Pierre...Em menos de 1 mês, mais um filhote adotado e feliz da vida com seus irmãos gatunos: Branco, Hardcore, Maramello e Pinta. Conheça sua história:

Feliz da vida, numa tarde, novamente indo à padaria, eis que o porteiro já sabendo de minha "queda" por felinos me diz: Já viu o novo gato do pedaço?

Achando que era brincadeira, afinal neste meu bairro são contados os miaus que existem, saindo do prédio, ainda na escadaria, me deparo com um carinhoso e gordo felino!

Fazendo a análise prévia do bichinho já que era super manso, vi que fora castrado, pensando naquele momento que pudesse apenas estar passeando pela redondeza...

Até que dia após dia, já quase completando o mês, percebi que o gatuno estava fazendo do prédio seu lar, como podem ver neste minúsculo ponto preto próximo de um vaso na foto ao lado, tirada de minha janela...

Obviamente que não tinha dono, ou melhor...como muitas casas por aqui foram derrubadas, e pela conduta já confiante do animal pelas redondezas, calculei que talvez algum morador tivesse se mudado por conta das construções, sem obviamente levá-lo junto.

Manja aquela coisa erradamente dita: "o gato gosta da casa"? Pois é...devem ter pensado assim...E não é bem assim...

Lembrando de Milho, Sofia, Diva, Farus, e de tantos outros que por intermédio desta singela e anônima rede conseguiram um lar, passei então a fixar uma rotina de alimentação ao bichinho, como forma de conseguir confiança para colocá-lo em adoção. Claro, colocando as vazilhas longe de formigas e chuva, e limpando-as religiosamente todo o dia. Afinal, se vamos destinar cuidados, temos que ver tudo isso...

Aqui vai uma dica: Não adianta colocar comida num local ermo, ou onde circulem pedestres...Já vi muita gente que colocava comida para outro gato (agora já adotado) num papel guardanapo bem na frente à residência de outras pessoas, mas isto não é ideal. Além de termos a chuva que é imprevisível, e claro devermos respeito com os moradores do local (higiene), um resto de comida num canto muito visível pode até mesmo prejudicar o animal "delatando-o" aos de menos afeição pelos animais, não é mesmo?

Mas continuando, procurei um cantinho bem bacana, em baixo do banco do parquinho do prédio onde não dava na vista e não prejudicaria ambos (animal e circundantes), e lá o alimentava.

O bichinho estava feliz da vida. Comia, tinha um jardim pra tomar sol...

O problema começou quando veio esta onda de muito frio, e eu via que o bichinho sem muito local pra ficar, tentava sem sucesso a cada dia entrar comigo no saguão da portaria pra se proteger...Nos dias sequentes chovera muito, e ao dar comida à ele, vi que estava com uns espirros...

Pensando como é ruim adoecer ao ermo, e tendo em vista o tempo ruim da semana, mais do que depressa, peguei o gato, levei para hospedá-lo na clínica de meu veterinário de confiança, afinal, "Você é responsável por tudo aquilo que cativas".

Arcando obviamente com as custas, continuando a ir todo o dia dar carinho a este pequeno ser, e passada a avaliação médica, o bichano agora está prontinho para adoção.


Ele já está castado, vermifugado, é super manso com crianças, dorme o dia todo.

Só será doado para residência sem acesso à rua, ou apto telado.

Quer saber por quê, então leia minha matéria "lugar de animal é dentro de casa", e entenda o motivo destes pequenos cuidados...

Contatos comigo: 11-3628-8815 ou 11-9113- 2924

Abaixo um vídeo em que dá pra ouvir o ron ron dele...(aguarde carregar o aplicativo)


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